LIVRETO CELEBRATIVO
MISSA DE Instalação DA PROVÍNCIA DE SANTO Angelo
PRESIDIDA POR DOM NEWTON BRANDSMA

Igreja da Venerável Ordem - 26/07/2024



CANTO DE ENTRADA

Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.

Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

SAUDAÇÃO

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres.: A vós, irmãos, paz e fé da parte de Deus, o Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
℟.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

ATO PENITENCIAL

Pres.: Confessemos os nossos pecados:
℟.: Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões,
e, batendo no peito, dizem:
por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa, E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.

ORAÇÃO COLETA

Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio. Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta:
Ó Deus, que vos dignastes alegrar o mundo com a ressurreição do vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, concedei-nos, pela Vhirghem Maria, sua Mãe, alcançar o júbilo da vida eterna. Phor nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA
1Rs 21,17-29

Leitor: Leitura do Primeiro Livro dos Reis
Após a morte de Nabot, a palavra do Senhor foi dirigida a Elias, o tesbita, nestes termos: "Levanta-te e desce ao encontro de Acab, rei de Israel, que reina em Samaria. Ele está na vinha de Nabot, aonde desceu para dela tomar posse. Isto lhe dirás: 'Assim fala o Senhor: Tu mataste e ainda por cima roubas!' E acrescentarás: 'Assim fala o Senhor: No mesmo lugar em que os cães lamberam o sangue de Nabot, lamberão também o teu'". Acab disse a Elias: "Afinal encontraste-me, ó meu inimigo?" Elias respondeu: "Sim, eu te encontrei.Porque te vendeste para fazer o que desagrada ao Senhor, farei cair sobre ti a desgraça: varrerei a tua descendência, exterminando todos os homens da casa de Acab, escravos ou livres em Israel. Farei com a tua família como fiz com as famílias de Jeroboão, filho de Nabat, e de Baasa, filho de Aías, porque provocaste a minha ira e fizeste Israel pecar. Também a respeito de Jezabel o Senhor pronunciou uma sentença: 'Os cães devorarão Jezabel no campo de Jezrael. Os da família de Acab que morrerem na cidade, serão devorados pelos cães, e os que morrerem no campo, serão comidos pelas aves do céu'".

Não houve ninguém que se tenha vendido como Acab, para fazer o que desagrada ao Senhor, porque a isto o incitava sua mulher Jezabel. Portou-se de modo abominável, seguindo os ídolos dos amorreus que o Senhor tinha expulsado diante dos filhos de Israel.

Quando Acab ouviu estas palavras, rasgou as vestes, pôs um cilício sobre a pele e jejuou. Dormia envolto num pano de penitência e andava abatido. Então a palavra do Senhor foi dirigida a Elias, o tesbita, nestes termos: "Viste como Acab se humilhou diante de mim? Já que ele assim procedeu, não o castigarei durante a sua vida, mas nos dias de seu filho enviarei a desgraça sobre a sua família".

Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
Sl 50(51),3-4.5-6a.11 e 16 (R. cf. 3a)

— Misericórdia, ó Senhor, porque pecamos!

— Misericórdia, ó Senhor, porque pecamos!

— Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! Na imensidão de vosso amor, purificai-me! Lavai-me todo inteiro do pecado, e apagai completamente a minha culpa!

— Eu reconheço toda a minha iniquidade, o meu pecado está sempre à minha frente. Foi contra vós, só contra vós, que eu pequei, e pratiquei o que é mau aos vossos olhos!

— Desviai o vosso olhar dos meus pecados e apagai todas as minhas transgressões! Da morte como pena, libertai-me, e minha língua exaltará vossa justiça! 

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!

Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
Diác.: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio.

EVANGELHO
(Mt 5,43-48)

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣.
O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote diz:
℣.Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Vós ouvistes o que foi dito: 'Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!' Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem! Assim, vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons, e faz cair a chuva sobre justos e injustos. Porque, se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa? E se saudais somente os vossos irmãos, o que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito".

℣.Palavra da Salvação.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
℣.
℟.: Glória a vós, Senhor.

  RITO DA PROFISSÃO PERPÉTUA 

CHAMADA
 
Proclamado o Evangelho, o celebrante e o povo sentam-se. Os professantes ficam de pé. Então, se parecer bem ou as circunstâncias o pedirem, o diacono ou o mestre chama pelos seus nomes cada um dos professantes.

Formador ou Celebrante: Queiram aproximar-se aqueles que farão os votos perpétuos na Ordem do Carmo!

Professandos: Vós me chamastes, aqui estou Senhor!

Seguidamente, o celebrante interroga os professantes, com estas palavras ou outras semelhantes:

Pres: Meus estimados irmãos, que pedem ao Senhor e à Igreja?

Os professantes respondem todos ao mesmo tempo, com estas palavras ou outras semelhantes:

Professando: A perseverança até à morte, na vida evangélica, da Ordem do Carmo.
O celebrante e todos os membros da família religiosa respondem
Ass: Graças a Deus! 
ou de outra forma adequada.

HOMILIA

Então, os professantes sentam-se também, e faz-se a homilia, na qual, a partir das leituras biblicas, se explicarão a graça e a finalidade da profissão religiosa, quer para a santificação dos eleitos. quer para o bem da Igreja e de toda a familia humana.


INVOCAÇÃO DA GRAÇA DIVINA

Terminada a homilia, os professantes levantam-se. O celebrante pergunta-lhes se estão dispostos a consagrar-se a Deus e a seguir a perfeição da caridade, de acordo com a Regra ou Constituições da familia religiosa. As perguntas aqui propostas podem ser substituidas por outras, ou em parte omitidas, tendo em conta a natureza e o espírito de cada familia religiosa.

Pres: Meu irmãos, pelo batismo vocês morreram para o pecado e foram consagrados ao Senhor; querem, agora, pela profissão perpétua, serem consagrados mais intimamente a Deus? 
Professandos: Quero. 

Pres: Querem, com a graça de Deus, abraçar para sempre a castidade perfeita, a obediência e a pobreza que o Cristo e sua Mãe escolheram para vocês? 
Professandos: Quero. 

Pres: Querem seguir com fidelidade o Evangelho e observar as Constituições e Estatutos da família carmelita, procurando com perseverança a perfeição do amor a Deus e ao próximo? 
Professandos: Quero. 

Pres: Querem, com o auxílio do Espírito Santo, dedicar toda as suas vidas ao serviço do povo de Deus? 
Professandos: Quero, com a graça de Deus.

Terminadas as interrogações, o celebrante confirma a deci- são dos professantes com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: Deus lhes inspirou este bom propósito. Que Ele lhes dê a graça de realiza-lo na esperança da vinda do Senhor. 
Ass: Amém

LADAINHA 

Em seguida, todos se levantam. O celebrante, de pé, e de mãos juntas, voltado para o povo, diz.

Pres: Meus irmãos. Oremos para que o Pai todo-poderoso derrame suas bênçãos sobre estes seus filhos. Ele os chamou para seguir a Cristo mais de perto. Que em sua bondade os confirmem no santo propósito.
O diacono diz:
Diácono: Ajoelhemo-nos.

O celebrante ajoelha diante da sede, os professantes, segun- do o costume do lugar ou da familia religiosa, ou se prostram ou se põem de joelhos, todos os demais se ajoelham.

Durante o tempo pascal e nos domingos, o diácono não diz Ajoelhemos. Os professantes prostram-se, mas todos os demais ficam de pé.

Então, os cantores entoam as ladainhas do rito da profissão religiosa, e todos respondem. Nestas ladainhas, podem omitir-se uma ou outra das súplicas marcadas com a mesma letra. Também se podem inserir, no lugar próprio, invocações de Santos especialmente venerados pela familia religiosa ou pelo povo, ou ainda acrescentar outras súplicas.

Cantores: Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós. 
Senhor, tende piedade de nós. 

Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós.
São Miguel, rogai por nós. 
Santos Anjos de Deus, rogai por nós. 
São João Batista, rogai por nós.
São José, rogai por nós. 
São Pedro e São Paulo, rogai por nós. 
São João, rogai por nós. 
Santa Maria Madalena, rogai por nós. 
Santo Estêvão e São Lourenço, rogai por nós. 
Santa Inês, rogai por nós. 
São Basílio, rogai por nós. 
Santo Agostinho, rogai por nós. 
Santo Afonso Maria, rogai por nós. 
São João Neumann, rogai por nós. 
São Bento, rogai por nós. 
São Bernardo, rogai por nós. 
São Francisco e São Domingos, rogai por nós. 
Santo Inácio de Loiola, rogai por nós. 
São Clemente Maria, rogai por nós. 
São Vicente de Paulo, rogai por nós. 
São João Bosco, rogai por nós. 
São Geraldo Majela, rogai por nós. 
Santa Catarina de Sena, rogai por nós. 
Santa Teresa de Ávila, rogai por nós.

Beatos José Xavier e Companheiros, rogai por nós. 
Beato Domingos Metódio, rogai por nós. 
Beatos Nicolau e Companheiros, rogai por nós. 
Beato Januário Maria, rogai por nós. 
Beato Francisco Xavier, rogai por nós. 
Beato Pedro Donders, rogai por nós. 
Beato Gaspar Stanggassinger, rogai por nós. 
Todos os santos e santas de Deus, rogai por nós.

Sede-nos propício, ouvi-nos, Senhor. 
Para que nos livreis de todo mal, ouvi-nos, Senhor. 
Para que nos livreis de todo pecado, ouvi-nos, Senhor. 
Para que nos livreis da morte eterna, ouvi-nos, Senhor. 
Pela vossa encarnação, ouvi-nos, Senhor. 
Pela vossa morte e ressurreição, ouvi-nos, Senhor. 
Pela efusão do Espírito Santo, ouvi-nos, Senhor. 
Apesar de nossos pecados, ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis enriquecer a vida da Igreja pela oblação e o apostolado de vossos filhos, ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis fazer que a vida e a ação dos religiosos concorram para o progresso da família humana, ouvi-nos, Senhor. 

Para que vos digneis conservar e aumentar a caridade de Cristo e o espírito dos fundadores em todas as famílias religiosas, ouvi-nos, Senhor. 

Para que vos digneis abençoar os pais que vos ofereceram seus filhos, ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis fazer este vosso filho cada vez mais conforme ao Cristo, ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis abençoar, santificar e consagrar este vosso filho, nosso irmão, ouvi-nos, Senhor.

Jesus, Filho do Deus vivo, ouvi-nos, Senhor. 
Cristo, ouvi-nos. 
Cristo, ouvi-nos. 
Cristo, atendei-nos. 
Cristo, atendei-nos. 

Pres: Atendei, ó Deus, as preces de vosso povo e preparai pela vossa graça o coração de vossos filhos que vos serão consagrados. Que o Espírito Santo os purifique e acenda neles vosso amor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. 
Ass: Amém. 

Diácono: Levantemo-nos.

PROFISSÃO RELIGIOSA
 
Terminadas as ladainhas, dois irmãos já professos, segundo o costume da familia religiosa, vão colocar-se junto da sede do celebrante [ou do superior] e ficam de pé, para servirem de testemunhas. Os professantes, um após outro, aproximam-se do celebrante [ou do superior] e lêem a formula da profissão, escrita previamente pelo próprio punho.

Professando: Eu, Frei N., animado de fé viva e vontade firme, consagramo-me totalmente a Deus e comprometo viver sempre em obséquio de Jesus Cristo, imitando os exemplos sublimes da Virgem Maria, do Profeta Elias nosso pai, e dos santos carmelitas, por isso, em comunhão com o reverendíssimo superior-geral Frei N., e os seus sucessores, na presença dos meus confrades, nas tuas mãos Frei N., faço por toda a vida voto a Deus de Obediência, Pobreza e Castidade, seguindo a regra e as constituições da Ordem dos Irmãos da bem-aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo, com esta profissão solene na ordem carmelita, com a graça daquele que me chamou a segui-lo mais de perto, e  conduzido pela luz e pela força do Espírito Santo, ofereço-me a Deus e aos irmãos para alcançar sob o olhar de Maria, nossa mãe e irmã, a perfeição da caridade, no serviço ao reino de Deus e a sua igreja.

Em seguida, recomenda-se que o professo deponha a cédula da profissão sobre o altar. Depois, se se puder fazer comodamente, assina sobre o próprio altar a acta da profissão, e volta para o seu lugar. 

Seguidamente, os professos, de pé, podem cantar, segundo os costumes da familia religiosa, uma antifona ou outro cântico apropriado, que exprima de forma lirica o sentido da doação e da alegria, por exemplo:

RECEBEI-ME, SENHOR,
SEGUNDO A VOSSA PALAVRA,
E TEREI VIDA; NÃO ME CONFUNDAIS NA MINHA ESPERANÇA! (Sl 118, 116)

CONSAGRAÇÃO DOS PROFESSOS

Então os novos professos põem-se de joelhos e o celebrante, de mãos estendidas sobre os professos ajoelhados diante dele, recita a oração da bênção Senhor, nosso Deus, fonte e origem, na qual podem omitir-se as frases que vão entre parenteses. Em vez desta, pode utilizar-se a que vem adiante, n. 143 Senhor, que santificais a Igreja.

Pres: Ó Deus, fonte de toda a santidade, amastes de tal modo o homem que criastes, que lhe destes participar de vossa natureza; a esse plano de amor nem a culpa de Adão destruiu, nem o pecado do mundo alterou. Pois já no princípio dos tempos nos destes no justo Abel um modelo de santidade. Depois, fizestes surgir no meio do povo eleito homens e mulheres santos entre os quais fulgura a santíssima Virgem Maria, filha de Sião, em cujo seio se fez homem vosso Filho e Salvador do mundo, Jesus Cristo, Senhor nosso. Modelo de toda a santidade, ele se fez pobre para enriquecer-nos e tornou-se escravo para libertar-nos. Em seu inefável amor redimiu o mundo pelo mistério da Páscoa; e enviou o Espírito Santo para santificar a Igreja. Pelo mesmo Espírito, atraístes inumeráveis filhos para seguirem o Cristo. Cativados pelo amor eles tudo deixaram, e unidos a vós de todo o coração, puseram-se a serviço dos irmãos. Olhai, agora, ó Pai, estes vossos filhos que na vossa providência chamastes e infundi-lhes o Espírito de Santidade. Possam cumprir com fidelidade o que com alegria prometeram. Tenham ante os olhos o exemplo do Mestre e o imitem com perseverança. Sejam íntegros na castidade, felizes na pobreza, generosos na obediência. Agradem-vos pela humildade, de coração aberto vos sirvam e se unam a vós com ardente amor. Sejam fortes na fé, alegres na esperança, fervorosos na caridade, humildes e sempre dados à oração, pacientes nas provações. Por sua fé edifiquem a Igreja, promovam a salvação do mundo, levem aos homens a “Copiosa Redenção” e sejm um sinal transparente dos bens da eternidade. Pai santo, sede para estes vossos filhos proteção e guia; e, no tribunal de vosso Filho, a esperada recompensa pela fidelidade à vocação. Assim confirmados em vosso amor, gozem o convívio dos santos e com eles vos glorifiquem para sempre. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. 
Ass: Amém.

RECEPÇÃO 
Pres: De hoje em diante terei tudo em comum conosco, pois confirmamos vossa integração em nossa família dos Irmãos da bem-aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo. Desempenhai com fidelidade o santo serviço que a Igreja vos confiou para exercerdes em seu nome.
Ass: Amém. 

ACOLHIDA DOS IRMÃOS

Os freis com votos perpétuos acolhem o Neo-professo segundo o costume do lugar.

LITURGIA EUCARÍSTICA

PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS

Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.

O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.

O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.

Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração: depois, coloca o cálice sobre o corporal.

Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio.

E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.

Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio a oração.

CONVITE À ORAÇÃO

Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e o vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo se levanta e responde:
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas;
Pres.: Senhor, aceitai benigno os dons e os votos de vossos servos; confirmai na vossa caridade os que professam os conselhos evangélicos. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

PREFÁCIO
A vida religiosa como serviço a Deus pela imitação de Cristo

Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Pres.: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.

Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Ele, a flor puríssima que brotou da raiz da Virgem Maria, proclamou Bem-aventurados os puros de coração e, pelo exemplo de sua vida, mostrou o valor sublime da castidade. Ele realizou sempre a vossa vontade e, feito por nós obediente até a morte, quis oferecer-se a vós, como sacrifício agradável e perfeito. Ele chamou a um serviço especialmente zeloso à vossa glória e assegurou que vão encontrar o tesouro do céu os que na terra deixam tudo por vossa causa. Por isso, com a multidão dos anjos e dos santos, nós vos entoamos um hino de louvor, cantando (dizendo) a uma só voz:

SANTO
Para recitação:
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.
O sacerdote une as mãos e as estende sobre as oferendas dizendo:
Pres.: Por isso, ó Pai, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e  o Sangue de vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo 
Une as mãos
que nos mandou celebrar estes mistérios.
℟.: Enviai o vosso Espírito Santo!

Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

Pres.: Do mesmo modo, no fim da Ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

Pres.: Mistério da fé para a salvação do mundo.
℟.: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, e enquanto esperamos sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício vivo e santo.
℟.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres.: Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reconhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convosco; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
℟.: O Espírito nos una num só corpo!

1C: Que o mesmo Espírito faça de nós uma eterna oferenda para alcançarmos a herança com os vossos eleitos: a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos Mártires, (Santo do dia ou padroeiro) e todos os Santos, que não cessam de interceder phor nós na vossa presença.
℟.: Fazei de nós uma perfeita oferenda!

2C: Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste mundo com o vosso servo o Papa João Paulo e o nosso Bispo N., com os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido.
Dignai-vos também fortalecer, em seu santo propósito, estes vossos servos que hoje se uniram a vós para sempre pelos sagrados vínculos da profissão religiosa e fazei que manifestem em vossa Igreja a vida nova e eterna, que Cristo nos conquistou por sua obra redentora. Atendei propício às preces desta família, que reunistes em vossa presença. Reconduzi a vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
℟.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
Une as mãos
por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

DOXOLOGIA

Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
O povo aclama:
℟.: Amém.

ORAÇÃO DO SENHOR

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: Antes de participar do banquete da Eucaristia, sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna, rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos. 
℟.: 
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.

SAUDAÇÃO DA PAZ

Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Em Jesus, que nos tornou todos irmãos e irmãs com sua cruz, saudai-vos com um sinal de reconciliação e de paz.
E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e a outros ministros.
 
FRAÇÃO DO PÃO

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.

℟.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Eu sou o pão vivo, que desceu do céu: se alguém come deste Pão viverá eternamente.  Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio e reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio; e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.
E comunga.

Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL 

Todos: Meu Jesus, eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me convosco inteiramente. Ah! Não permitais que torne a Separar-me de vós! Amém!

COMUNHÃO

ANTÍFONA DE COMUNHÃO
(Gl 2,19-20)

Se, porém, não se canta, a antífona que vem no Missal pode ser recitada ou pelos fiéis, ou por alguns deles, ou por um leitor, ou então pelo próprio sacerdote depois de ter comungado e antes de dar a Comunhão aos fiéis:
℣.: Com Cristo, eu fui pregado na cruz. Eu vivo, mas não eu, é Cristo que vive em mim. (T.P. aleluia)

Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Pres.: Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.

Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: 
Oremos.
Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração:
Senhor, tendo recebido com veneração os divinos mistérios, humildemente vos pedimos: inflamai com o fogo do Espírito Santo estes vossos servos que se entregaram a vós como oblação sagrada e concedei-lhes a comunhão no eterno convívio com vosso Filho. Que vive e reina pelos séculos dos séculos.
℟.: Amém.

RITOS FINAIS

BÊNÇÃO FINAL

Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

Pres.: Deus, que inspira os bons desejos, confirme os vossos propósitos e fortaleça os vossos corações, para cumprirdes fielmente o que prometestes.
℟.: Amém.

Pres.: Ele vos conceda percorrer na alegria de Cristo o caminho estreito que escolhestes, carregando generosamente os fardos dos vossos irmãos.
℟.: Amém.

Pres.: O amor de Deus faça de vós uma família congregada em nome do Senhor, que seja imagem da caridade de Cristo.
℟.: Amém.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres.:
 E a todos vós, que participais desta celebração, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, e Filho, e Espírito  Santo.
O povo responde:
℟.: Amém.